Eu cresci no leste da Inglaterra à sombra da Guerra Fria. Durante a minha adolescência, o risco de um conflito bélico entre o Pacto de Varsóvia e a OTAN parecia muito real e muito próximo. “A Terceira Guerra Mundial – Agosto de 1985” mostra a arrepiante narração do General Sir John Hackett de como poderia ter sido a guerra e me impressionou muito.
Eu tinha somente dois anos de serviço diplomático quando ocorreu a queda do muro de Berlim em 1989. Até hoje, após vários anos, é dificil descrever, sem parecer dramático, para minha família brasileira e meus amigos a sensação de alívio que milhões de jovens europeus da minha geração sentiram a partir daquele momento.
Vamos avançar 25 anos. Os acontecimentos recentes na Europa Oriental, Norte da África e Oriente Médio mostram que não só ameças antigas voltaram a assombrar a segurança da Europa, mas desafios também foram surgindo e estão se adaptando a todo o momento: de Estados frágeis a pirataria; de terrorismo a ataques cibernéticos; de segurança nas fronteiras ao apoio a parceiros da OTAN.
Por 65 anos, a defesa coletiva da OTAN tem sido fundamental para a segurança nacional. O sentimento de imprevisibilidade que existe no mundo hoje faz com que a OTAN seja, ainda, muito importante para o Reino Unido, razão pela qual nós contribuímos bastante e é por isso que a Cúpula da OTAN é essencial para nós.
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