Para que fazer intercâmbio costuma ser a pergunta mais comum quando se fala do assunto. Intercâmbio é, acima de tudo, uma troca. Outros pontos de vista, outras ideias, outras culturas trazem consigo um importante elemento para o conhecimento humano: a diversidade. Grandes civilizações têm em suas bases a mistura de diversos conhecimentos para produzir seu esplendor, seja nos tempos antigos, como os Gregos, Romanos e Chineses, seja nos dias atuais, como o próprio Brasil ao reunir elementos de praticamente todos os continentes numa expressão cultural admirada pela diversidade e abertura. O Reino Unido, por sua vez, é um dos poucos lugares do mundo em que se pode encontrar exemplos de todas as culturas do mundo distantes apenas algumas horas de viagem. Para que fazer intercâmbio então? Para saber mais sobre o mundo e sobre si mesmo, para ter mais conhecimento e para ser, sobretudo, mais diverso.
Uma vez ouvi de um professor que conhecimento é uma das poucas produções humanas que quando se divide com outros, aumenta. E quando se trocam conhecimento e experiências, todos os envolvidos ganham. Estudar no exterior, seja para aprender uma língua ou desenvolver um estudo de pós-doutorado, permite um outro olhar sobre o mundo em que se vive e, claro, sobre o que podemos fazer nele. Fazer intercâmbio internacional é, sem dúvida, aumentar o seu estoque de conteúdo e, nesse caso, quanto mais conhecimento, mais ideias e mais oportunidades de construir sociedades melhores.
É por isso que os governos dos países encorajam as pessoas a fazer intercâmbio e as universidades têm seus programas para receber estudantes estrangeiros e enviar alunos e professores para o exterior: para diversificar a produção de conhecimento. Não é surpresa que as melhores universidades do mundo se destacam não por que têm os melhores professores ou os melhores equipamentos, mas sim porque elas conseguem atrair e aproveitar a diversidade humana para produzir o conhecimento com estudantes de todas as partes do mundo.
O governo britânico, compartilhando dessa visão, oferece a 118 países o programa Chevening, que há 30 anos oferece bolsas completas para estudar mestrado em qualquer universidade britância, desde que os interessados tenham uma clara ideia de votlar aos seus países para liderar o futuro. Para que? Para aplicar o conhecimento adquirido na produção de soluções aos desafios enfrentados pelas sociedades em seus próprios países.
Então, está pensando em estudar no Reino Unido? Aqui vai uma oportunidade, dentre várias: na página do Chevening Brasil é possível se inpirar pelo perfil de alguns egressos que contribuem para o desenvolvimento da sociedade brasileira, como o Ministro do Superior Tribunal do Trabalho, Lelio Bentes, e André Lahoz Mendonça de Barros, Diretor de Redação da Revista Exame. É possível também, se inscrever para uma bolsa de mestrado no Reino Unido. O prazo se encerra no dia 15 de novembro. Também há uma seção Pergunte ao Chevening para tirar dúvidas sobre os procedimentos do programa, em português.
Nos vemos pelo mundo!