This blog post was published under the 2010 to 2015 Conservative and Liberal Democrat coalition government

10th September 2014 Brazil

Dia Diplomático do Clima

Sir David King
Sir David King – Representante Espeicla do Reino Unido para mudanças climáticas

Setembro está se transformando em um mês movimentado no calendário internacional de mudança climática este ano. No dia 23, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, irá reunir líderes mundiais em Nova York em uma cúpula climática para mostrar a ação sobre as mudanças climáticas em todo o mundo e demonstrar o compromisso internacional para um acordo climático global em 2015. Na próxima semana, a Comissão Mundial vai lançar seu relatório New Climate Economy (em português: Nova Economia do Clima), que dará uma visão atualizada sobre os benefícios econômicos de uma ação antecipada sobre as alterações climáticas. E hoje, as Embaixadas Britânicas e os Alto Comissariados de todo o mundo estão celebrando o dia diplomático do Clima, em conjunto com representações alemãs e francesas, destacando a importância das nossas parcerias internacionais, demonstrando projetos exitosos e enfatizando a necessidade de contínua ação climática.

Essas atividades estão acontecendo porque os efeitos das mudanças climáticas são reais, importantes e urgentes. Afetam todos nós de forma direta e tangível. Estão intimamente associados a outros desafios do século XXI, como água, alimentos e recursos energéticos, além de outros relacionados a conflitos, saúde e desenvolvimento. Desta forma, exige a intervenção de todos os setores – governos, empresas, sociedade civil – e em todas as partes do globo.

O crescimento da população – particularmente as populações urbanas – e o consumo irão agravar a pressão sobre os recursos do nosso mundo. Sem uma transformação adequada, tais fatores irão comprometer nossas chances de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C sobre os níveis de 1990 e evitar alterações climáticas perigosas. O desenvolvimento sustentável e urbanização climática inteligente são, portanto, cruciais para evitar os custos substanciais e os impactos do clima no futuro.

Contudo, o desenvolvimento verde nas cidades também pode gerar oportunidades de negócios significativos e estimular a inovação tecnológica. No Brasil, muito está sendo feito para preparar as cidades para os impactos das mudanças climáticas e cultivar um futuro de baixo carbono. Por exemplo, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro criou o Plano Rio Resiliente, uma série de ações preventivas para ajudar a minimizar os impactos das chuvas e, consequentemente, deslizamentos de terra na cidade. Em outros lugares da América Latina, a ferramenta anglo-germânica NAMA Facility (National Appropriate Mitigation Action) está apoiando o desenvolvimento de projetos de mitigação climática para facilitar a transição para o baixo carbono, a habitação com eficiência energética, transportes e sistemas agrícolas.

Ao enfrentarmos esse imenso desafio, é fundamental a criação de uma ação coordenada. É por isso que a Rede Diplomática britânica ao redor do mundo está celebrando hoje o que já está sendo feito em parceria com os países em desenvolvimento. O governo britânico também integra as considerações de ordem climática nas nossas políticas externa e de desenvolvimento, além de explicar porque a ação climática em andamento e um acordo global em Paris no próximo ano são tão vitais.

About Luana Seabra

Luana Seabra has an International Relations background, works with Communication and has quite an obsession for music-related things. She joined the Embassy in 2010 to work with Public Diplomacy, having…

Luana Seabra has an International Relations background, works with Communication and has quite an obsession for music-related things. She joined the Embassy in 2010 to work with Public Diplomacy, having previously worked in Itamaraty and UNODC. She is interested in Political Communications, Soft Power, Digital Diplomacy, Development and Human Rights.

Follow Luana