This blog post was published under the 2010 to 2015 Conservative and Liberal Democrat coalition government

29th October 2013 Brazil

As várias faces da diplomacia atual

Hillary Clinton, madrinha da diplomacia digital e meme mundialmente famoso.

Diplomacia pública, diplomacia digital, e-diplomacia, diplomacia 2.0. Será que a diplomacia mudou tanto nos últimos anos que se dividiu em diferentes frentes?

Em um dos primeiros posts deste blog, Chris afirmou que nossa área de trabalho é falar com estranhos. Queremos “explicar nossas ideias mais amplamente e também precisamos ouvir de forma ampla o que as pessoas pensam sobre elas”. Em outras palavras, precisamos nos engajar com pessoas de além do governo, além das reuniões a portas fechadas, além das reuniões entre dois homens de terno. Precisamos atingir nosso público-alvo da forma mais direta possível e, para isso, precisamos de uma diplomacia pública e digital efetiva.

Como você pode ver na minha biografia à direita na sua tela, como conseqüência do meu trabalho, tenho grande interesse em ambos . Isso trouxe algumas vantagens interessantes à minha vida.

“Então, o que você faz? Com o que você trabalha?”

Essa é uma conversa pela qual todo mundo já passou em diversos momentos de suas vidas. Dependendo do que você faz, você fica mais entusiasmado ou mais nervoso ao responder a pergunta. Eu normalmente tenho tendência a ganhar olhares confusos depois da minha resposta. Isso porque estudei Relações Internacionais e trabalho em uma Embaixada, logo as pessoas supõem que trabalho com a “diplomacia tradicional” por assim dizer. Então, eu as surpreendo:

“Eu trabalho na equipe de Comunicação e Diplomacia Pública, mais especificamente com diplomacia pública e digital.”

E é nesse momento que obtenho as expressões perplexas.

“Hum… ok. Mas… o que é isso exatamente?”

A meu ver, diplomacia pública e digital são apenas maneiras diferentes – estratégias, se preferir – de se alcançar os mesmos resultados buscados pela assim chamada “diplomacia tradicional”. A Estratégia Digital do FCO foi feita com base nas principais áreas do trabalho diplomático, avaliando “como ferramentas digitais já melhoraram os resultados na área de política externa e o potencial para levar isso mais além”. Em suma, não se trata de substituir técnicas diplomáticas, mas ampliar seu uso.

Como disse o Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido certa vez:

“Há atualmente um emaranhado de conexões entre indivíduos, a sociedade civil, empresas, grupos de pressão e entidades filantrópicas que também são parte das relações entre nações e que estão sendo rapidamente aceleradas pela internet”

Diplomacia é o ramo da influência. Se agora temos diversas ferramentas que podem nos aproximar do nosso público-alvo, por que não tirar vantagem disso? Da forma como eu vejo, a diplomacia não se dividiu em diferentes partes; ela multiplicou seus canais.

About Luana Seabra

Luana Seabra has an International Relations background, works with Communication and has quite an obsession for music-related things. She joined the Embassy in 2010 to work with Public Diplomacy, having…

Luana Seabra has an International Relations background, works with Communication and has quite an obsession for music-related things. She joined the Embassy in 2010 to work with Public Diplomacy, having previously worked in Itamaraty and UNODC. She is interested in Political Communications, Soft Power, Digital Diplomacy, Development and Human Rights.

Follow Luana